O Presidente dos Estados Unidos garante que já começa a ver sinais de progresso na economia, mas pede paciência. VEJA O VÍDEO.
Esta noite, num discurso centrado nas questões económicas e na crise mundial, Barack Obama voltou a prometer baixar os impostos e a reduzir o défice.
O líder norte-americano lembra as três medidas essenciais que foram tomadas: evitar o colapso do sistema financeiro, revitalizar o mercado imobiliário e restaurar o crédito.
Obama acrescenta também que não se devem demonizar todos os investidores que querem ter lucros.
Obama discordou da necessidade de criar uma nova moeda de reserva internacional, sugerida pelo banco central da China, em substituição do dólar.
O governante afirmou que o mundo está a olhar para os Estados Unidos a uma nova luz, considerando que a sua administração já deu passos firmes para a restauração da confiança e para a reafirmação da "liderança global".
Política internacional
O Presidente afirmou que conseguir a paz no Médio Oriente, no seu mandato, "não será mais fácil do que dantes mas é igualmente necessárias".
O que sabemos é que a situação actual é insustentável", afirmou Obama, recordando que escolheu o veterano George Mitchell como enviado mediador para a região, esperando ter dado assim "um sinal" da aposta numa "paz duradoura" no Médio Oriente.
Em relação ao México, disse que o país está preparado para "fazer mais", caso agentes e ferramentas extras que planeia enviar à fronteira para conter a violência não forem efectivos. Além disso, vai continuar a ajudar na “guerra” contra a toxicodependência.
Quanto ao Irão, Obama que não espera nenhuma mudança rápida nas relações entre EUA e Irão, previu progressos contínuos na solução de problemas entre os dois países.