quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dá para viver sem ter vícios?

Web, compras, álcool, cigarro, trabalho: as dependências de cada um, Existe cura?

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Ter uma dependência nos dias de hoje é um risco a que qualquer um está exposto, embora nem todas as dependências sejam iguais. Não é a mesma coisa ser viciado em uma substância, como o álcool e as drogas, ou o sexo, o jogo e as compras, apesar de as consequências poderem ser graves em todos os casos.
A grande maioria das pessoas adultas já tomou um copo de bebida alcoólica alguma vez em sua vida, embora isso não queira dizer que sejam alcoólatras. Também são inúmeros os que tomaram drogas para aumentar os momentos de euforia, seja ocasionalmente ou sistematicamente. Há quem precise fazer amor todos os dias e todas as horas. Outros gastam o salário em todos os jogos de azar possíveis, ou mesmo comprando coisas inúteis.
As dependências hoje em dia são muito variáveis e todos estamos expostos a elas. Embora nem todas sejam iguais, as consequências de uma dependência podem ser igualmente graves e perigosas em todos os casos. Como se fosse pouco, o conceito de "cura" não se aborda neste âmbito, segundo afirma José Antonio Molina, psicólogo que tem uma experiência de 15 anos em tratamento de dependências. "Falamos de recuperação, melhora, evolução propícia, já que as dependências têm uma cronicidade, por razões tanto neurobiológicas quanto psicológicas. Ou seja, não podemos voltar a consumir a substância da qual desenvolvemos uma dependência, já que retornaríamos aos padrões anteriores de consumo de forma rápida", diz Molina.
Os especialistas em dependências distinguem dois tipos delas: com substância ou sem substância. As primeiras se referem às drogodependências (cocaína, álcool, heroína) e as segundas são fundamentalmente psicológicas (dependência ao sexo, ao jogo, às compras).

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