Dois guardas civis morreram, esta quinta-feira, na sequência de uma forte explosão, cerca das 13:50h (12:50h em Lisboa), em frente a um edifício da Guarda Civil espanhola em Palmanova, na ilha de Maiorca.
Na origem da explosão poderá estar uma bomba colocada debaixo de um carro patrulha ou uma mochila armadilhada accionada à passagem do veículo. As vítimas mortais são os dois agentes que estavam no interior do carro, disse o delegado do Governo espanhol, Ramón Socías, ao “El Pais”. Um dos agentes tinha 27 anos e era natural de Burgos e outro, com 28, era natural de Maiorca.
O veículo esteve estacionado durante a manhã em frente ao edifício, onde funciona a polícia local, um posto de correios e o gabinete de denúncias da Guarda Civil.
Ilha "fechada" para evitar que autores escapem
As forças de segurança estão concentradas e mobilizadas para encontrar os autores do atentado. O aeroporto de Maiorca está em nível 1 de alerta. Portos marítimos e aeroporto vão ser encerrados.
A Guarda Civil está a efectuar patrulhas em terra e no mar e há helicópteros a sobrevoar a ilha.
Os hotéis da zona estão fechados e aos moradores foi pedido que não saíssem de casa.
O atentado ocorreu a 500 metros de uma praia e numa zona de muito turismo, a poucos quilómetros do Palácio de Marivent, onde a família real costuma passar férias.
Para o local, que foi fechado ao trânsito, deslocaram-se de imediato bombeiros, polícia nacional e a polícia local do município de Calviá.
Segundo o El Mundo, caso se confirme que se trata de um atentado da ETA, será o segundo contra a Guarda Civil nas últimas 24 horas, depois de uma viatura armadilhater explodido, ontem de madrugada, quarta-feira, junto ao quartel da Guarda Civil de Burgos, fazendo 64 feridos ligeiros.
Amanhã, sexta-feira, a ETA assinala o 50º aniversário da sua constituição.
Fonte : JNSAPO